Chuva forte, frio e indiferença

Hoje o dia foi mais difícil, com muita chuva, um São João diferente, sem fogueira, sem aquela alegria e calor dos amigos, só uma fria recepção em um restaurante na beira da estrada, entrei em uma bela churrascaria, sentei e o atendimento não foi o melhor do mundo.

Nem bom dia, nem boa tarde, somente olhos indiferentes, com a  minha presença, depois de longos nove minutos de espera, decidi ser mais determinado, levantei e fui até o caixa da churrascaria, perguntar se alguns dos oito garçons iria me atender, ou estavam achando que eu estava ali para pedir comida?

O caixa chamou um dos garçons para me atender, o garçom cético logo soltou, temos comercial a R$12 reais e o espeto corrido é bem mais caro, e não falou o preço, isso me irritou, ele literalmente achou que eu não podia pagar pela comida, me segurei e perguntei a ele, quanto custa o espeto corrido, ele disse R$16,00, eu falei, é esse que eu quero, ele olhou minha mochila e me olhou dos pés à cabeça, como se falasse esse aí não vai pagar a conta.

Sensação horrível, paguei a conta, e segui para frente,pois temos que deletar pessoas,situações e certas atitudes, para não desgastar.

Entrei em Tubarão, e procurei atendimento em fisioterapia, mas logo me frustei, fui a três lugares e nenhum, atendia homens, detalhe são fisioterapeutas. no auge da minha irritação com pessoas guiadas pela ignorância, achei uma senhora que me atendeu e fez massagem na minha costa.

Segui em frente, rumo a Araranguá, achei um hotel na beira da estrada e enfim descansar um pouco.

O cansaço me acompanha, algumas dores também, mas sigo com minha fé, com meu entusiasmo.











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