Colaborador fixo da body.mag , Carlos Dias sempre está envolvido em novas missões. Seja dar a volta pelo Brasil, desafiar os Andes, correr na Antártida com temperaturas extremas, cruzar grandes desertos ou fazer 42 maratonas em 42 dias seguidos.

Poucos sabem que esse atleta, ultramaratonista, formado em administração de empresas e pós-graduado em Recursos Humanos teve que começar do mesmo lugar que muitos outros brasileiros: do zero...

Para sermos honestos, Carlos teve uma eterna incentivadora desde o princípio. Sua mãe. Seu pai, falecido quando ele tinha apenas dois anos, vítima da violência urbana, não teve a sorte de poder acompanhar sua carreira de sucesso. Não tem como conversar com Carlos sem que se ouça ele citar sua mãe, de quem herdou muito da sua sabedoria: “Não deixe as coisas pela metade”.

Por trás desse quase-mantra, Carlos teve força para cumprir seus enormes objetivos. De criança órfã a pós-graduado. De vendedor de doces na rua a palestrante. De criança que brincava de correr a correr do Oiapoque ao Chuí!

“O importante é acreditar em seu próprio potencial de ir além do adverso e não se comparar”, afirma Carlos. É uma dica e tanto para quem está iniciando seus treinamentos agora, como para quem está na linha de largada de uma corrida de rua, por exemplo. Não adianta sair correndo atrás dos líderes logo de cara e nem desanimar quando eles tomam distância.
Outras de Carlos Dias:
- Uma Nova Super Tarefa para Carlos Dias. Voltar no Tempo e Ser Coach de Si Mesmo
- 42 Maratonas em 42 Dias. 250 Quilômetros em 7 Dias Nos Andes

Outro ponto que Carlos sempre ressalta sobre sua maneira de ver a vida também remete diretamente à sua carreira de atleta de prova de longas distâncias: “é um dia de cada vez”.

Assim como passou 42 dias “maratonando” ou 325 dando a volta ao Brasil, Carlos também projeta essa visão para o seu dia-a-dia, seja na busca de patrocinadores para as suas aventuras como também nos seus treinos. Não é começando hoje que amanhã você estará pronto... cada dia é mais um degrau!

Com seus 42 anos, Carlos passou por poucas e boas e comemora com grande alegria suas vitórias. É só olhar para o seu rosto e ver isso. Por outro lado, não deixa de olhar para trás e analisar onde errou e como podia melhorar.

Ainda assim, no final das contas, Carlos comemora um grande legado deixado para ele pelo esporte: os amigos. “Tenho contato ainda do tempo em que praticava para-quedismo, e olha que isso já tem muito tempo!”

Disciplina, amizades, boa forma e cabeça sempre aberta para desafios. Se você ainda se pergunta se deve começar ou manter suas práticas esportivas, ainda que não sejam tão radicais como as de Carlos, aí estão boas respostas.

“O esporte foi capaz de transformar escassez em abundância em minha vida”
Carlos Dias
 
Super humano Carlos Dias  e atleta  Gaúcho Gabriel Picarelli chegam  em Cuiabá para falar de tecnologia e desafios.

As inovações tecnológicas são o grande diferencial na hora de escolher um produto de qualidade, e com tênis não é diferente. Observando a necessidade dos consumidores de calçados esportivos, que procuram por tecnologias que ajudem na performance dentro das pistas, e o aumento na procura de atividades que promovam a saúde, a Skechers envolve-se cada dia mais na criação e no desenvolvimento de novos produtos que inovem a maneira de praticar a corrida.

Depois de cerca de quatro anos envolvidos com performance, já ouvimos muita gente dizendo que a SKECHERS está se tornando a mais nova queridinha do público de running. Acreditamos que isso esteja acontecendo devido a diversos fatores, como a irreverência da marca, o design arrojado e as tecnologias realmente inovadoras, que fazem com que nossos tênis sejam muito leves, flexíveis e ao mesmo tempo com um excelente retorno de performance para os atletas e corredores”, afirma Juliana Yokomizo, executiva de marketing da empresa no Brasil.
Ainda segundo a executiva, o principal diferencial dos tênis de corrida da Skechers é o Mid-foot Strike, que induz a pisada com a parte central do pé, promovendo uma experiência de corrida mais natural, como se estivesse descalço. Essa tecnologia está presente nos 4 modelos de lançamento:GOrun 4, GOrun Ride 4, GOmeb Speed 3 e GOrun Ultra 2.
                                           Time Loja Skechers Shopping Pantanal
Cuiabá entra no circuito de novas tendências com a inauguração da nova loja Skechers no Shopping Pantanal. Nesse dia 22 de outubro  às 18 h  recebem o evento Get Up and GO, onde o ultramaratonista Carlos Dias  eleito Super Humano pelo canal de TV Americano The History Channel e o atleta e treinador Gabriel Picarelli estarão presentes para falar sobre performance e corrida.
                                         

                                                   Loja Skechers Shopping Pantanal - Cuiabá 
Além dos eventos, a marca disponibilizou um e-book sobre as tecnologias dos novos tênis, contendo informações técnicas e depoimentos feitos por atletas brasileiros. Para adquirir o e-book gratuito, acessar: o link  http://skechersbrasil.com/performance/

Agenda da Inauguração Loja Skechers -  Get Up and GO:
Data Coquetel de boas vindas aberto ao público:  22 outubro 2015 às 18 h
 Shopping Pantanal - Av.Historiador Rubens de Mendonça( Av.CPA ),3300 I  Cuiabá -MT
Hoje compartilho com vocês o texto da minha amiga Andreza Taglietti, que acaba de se casar com a corrida. Felicidades minha amiga, muita luz na sua trilha.



Corrida: na alegria e na tristeza

Por Andreza Taglietti   


Eu disse sim. No impulso. No calor. Na paixão. No pós-carnaval. Quando não havia mais águas para fechar o verão. Sim, sim e sim. Eu disse sim às possibilidades. Eu disse sim à cumplicidade. À parceria. Às gargalhadas. Às borboletas no estômago às 7 da manhã. Sete da manhã num dia de domingo, meu caro Tim Maia.

Eu disse sim às roupas. Aos acessórios. Aos produtos de beleza. Revistas. Livros. Playlists. Aplicativos. Holofotes.  Eu disse sim a uma saia de olho grego. Pra espantar o mau olhado. Aviso. Dizer “sim” à vida muitas vezes pode atrair mau olhado, queridas leitoras.

Eu disse sim à disciplina quase militar, como diz doutor Dráuzio. Pena que o Wagner Moura e o Capitão Nascimento não vieram no pacote. Eu disse sim às pessoas. Você é louca. Sim, sou louca. Você é muito radical. Sim, sou muito radical. Você corre muito. Eu não consigo correr tudo isso. Sim, você consegue. Tem que gostar muito, né. Sim, tem que gostar muito.

Eu disse sim ao medo. Porque, sim, dá medo começar uma nova relação, não dá? Medo de não me adaptar à nova rotina. Medo de me machucar. Medo de não conseguir cumprir a minha parte do pacto. Medo de não ser capaz. Medo de não me dedicar o suficiente. Medo da partida. Medo da não-chegada.  

Eu disse não. Não às viagens nos feriados. Não a muitas baladas. Não aos amigos boêmios. Eu disse não à família. Não à minha deliciosa São Paulo noturna. Ao samba. Ao rock. Ao show do Ney Mato grosso. Ao Lenine. Ao meu querido time do Morumbi. Eu disse não ao vinho. Tadinho. Não, não e não.

Fiquei machucada. Fisicamente. Pé. Lombar. Ciático. Fibulares. E eu nem sabia que eles existiam. Devia ter denunciado essa violência toda. Lei Maria da Penha. Mas sou mulher de malandro. Voltei. Renovei meus votos. Voltei e tatuei. Pra machucar mais um pouco.

Corrida é casamento. Correr é dizer sim. Correr é dizer não. Sentir, ter prazer, suar, vibrar, entender, respeitar, observar, construir, se adaptar, ceder.  Não existe lua de mel eterna com a corrida. Rotina. Intimidade. Altos. Baixos. Cansaço. Estou de saco cheio. Não aguento mais. Frases que fazem parte. Do relacionamento. E da corrida. Ninguém é perfeito.

Corrida é casamento. Um casamento que me possibilitou visitar e acessar lugares internos que existem e eu não conhecia. Me reinventou. Me ensinou a praticar uma escuta generosa. Do meu corpo. Dos meus amigos parceiros de corrida. Do meu despertador. Do chão. Da natureza. Da minha trajetória. Do meu silêncio. Do meu barulho. Da minha força. Da minha respiração. Me mostrou o real significado de cumplicidade, realização, conquista, confiança. Em mim e nos outros. Testou meus limites.

O meu casamento com a corrida me deu direção e (mais) conexão com a vida. Só tenho a agradecer, agradecer e agradecer. Eu disse sim ao coração. Deu vontade de viver muito mais tempo nesse mundo maluco. Corrida é ter chão. Correr é poder olhar pra frente. Correr é liberdade. Liberdade de poder sonhar com o próximo passo. 

E você?   Qual é o seu próximo passo?