Momentos dificeis na antartica

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Hoje já passamos pela quarta etapa, que para mim foi muito difícil, estou lutando para resistir ate o final da prova, essa e uma prova muito diferente das provas que já fiz em toda minha vida, estão tendo que reunir muita forca para continuar acreditando que posso voltar com a medalha no peito.


Hoje durante a noite o navio sacudiu muito, fazendo com que eu voltasse a vomitar muito. Passei a noite inteira acordado com enjôo, não consegui tomar café da manha e o medico me deu um  remédio para enjôo para eu poder almoçar. Comi um pouco e estou fraco, agora estamos aguardando o mar ficar menos agitado para entrar no botes e chegar à ilha onde será a quinta etapa.




Espero estar melhor para continuar sonhando em terminar  essa etapa que será a mais desafiante deveu ficar por 5 horas na neve. Mais uma vez agradeço as mensagens e por ser o primeiro brasileiro a correr na antártica é uma grande honra e responsabilidade. Todos  aqui estão torcendo para que eu resista às condições extremas do clima da antártica.

O frio não esta sendo meu grande problema, pois a roupa e a bota que a Crocs me forneceu esta sendo muito eficiente, mas a neve fofa me afunda, deixando exausto e não consigo correr, alem de cair bastante, pois forca as articulações do tornozelo. Também minha respiração fica comprometida, pois o ar frio passa pela garganta e queima, estou me sentindo muito fraco fisicamente, mas com uma vontade  tremenda de buscar a medalha.

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Um comentário:

  1. Que legal Carlos, você correu com o número 10, com esse número posso te considerar o Pelé das ultramaratonas.
    Parabens !

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