Minha vida no gelo

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Carlos Dias na Antártica, eu comecei a correr em um dia lindo, os pingüins deram as boas vindas, mas a neve me castigou minhas articulações, doeram bastante, mas consegui completar.


Depois fomos para o navio descansar por três horas e voltamos para a neve para fazer a segunda etapa, que fiz com câimbras na panturrilha e na virilha, terminei sem saber se eu conseguiria voltar, dormi e me hidratei, cuidei de me alongar .


Consegui voltar para a terceira etapa que foi tremendamente fria, nevou muito durante toda a etapa, e eu baby em neve, cai  muito e senti uma exaustão tremenda, segui arrastando ate o final.


Hoje seguimos na quarta etapa, e eu senti mais ainda as articulações do tornozelo, por afundar na neve  resumo, esse est6a sendo o desafio mais difícil da minha vida, pois parece que quanto mais eu tento correr mais meu corpo fica exausto. estamos no navio descansando por mais 3 horas e voltamos para a quinta etapa, estou torcendo para não nevar mais.


Eu agradeço todas as mensagens estou filmes de saber que tem muita gente torcendo para mim. Aqui a vida e muito difícil. Mas recebo um presente da natureza todos os dias guando me deparam com pingüins e leões marinhos. As botas da Crocs estão me protegendo com eficácia do frio. Ate aqui meus pés está bem quente a roupa que escolhi também esta me ajudando muito.


O meu maior problema e com a neve, mesmo guando subimos muito o esforco e fortíssimo, para se ter uma idéia correr 1 km aqui equivale a cinco em uma rua normal. Ficar uma hora correndo na neve da antártica equivale a correr gaze uma maratona sem exageros.


Sinto muita falta do meu filho, choro todo dia guando lembro-me dele, fico emocionado com as diversas mensagens que chegam, pois aqui e muito isolado. Lembro a toda hora de minha mãe, dos amigos e de todos os atletas que estão sendo representado em cada passo meu aqui.


A equipe da Crocs, eu tenho que agradecer de coração por me proporcionar esse  mega desafio no gelo. As pessoas de varias partes do mundo estão enviando parabéns para a cruz por acreditar no meu trabalho. Quando chegou aqui via uma expressão de espanto e admiração guando falava que eram brasileiros agora todos vem me apertar a mão pelo meu esforço aqui na neve. E desejo de coração voltar com a medalha, mas também não sei como vou suportar essas ultimas horas de prova.




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