Meu sorriso voltou
Recepção da minha namorada, Maní no aeroporto
Templo em Katimandú
Um amigo de Singapura, Kachi
Eu na Anapurna a 3.000 metros de altura
A água quente,no acampamento
Travessia de um rio, antes da largada da última etapa
A viagem ao Nepal, mexeu com minhas estruturas, físicas e psicológicas, o fascínio pelo lugar, pelas pela cultura, pela importância social da prova, mexeu comigo.
Me preparei bem, tomei os cuidados necessários, fui muito motivado e consciente do desafio que seria correr,nessa montanha.
Mas foi surpreendente, a inclinação,em muitos pontos, impossível de desenvolver uma corrida, simplesmente paredões,com cordas, para praticamente, subirmos e descermos, em forma de rapel.
Em outros momentos, escadarias centenárias sem fim, quando eu achava que teria, uma reta, ou uma descida, logo avistava outra grande subida, um grande teste ao joelhos e articulações, subimos 10.000 metros acumulados.
Eu tinha preservados, minha musculatura, não senti nada muito diferente,mas meu organismo, não nasceu para subir montanhas,acima de 3.000 metros de altura, sucumbi,aos enjoos, e dores estomacais,primeiro veio umagrande fraqueza, depois, uma tontura, uma primeira queda, em uma floresta, e um outro em uma descida, cheia de pedras com armadilhas para nosso tornozelos, ainda consegui andar por 4 horas e chegar a um posto de controle, onde o médico da prova, me acolheu, com muita atenção.
Senti uma tristeza na hora, e o chorar,foi a primeira reação,mas logo depois, lembrei de todas as palavras que minha mãe, me dizia, em momentos difíceis, lembrei do sorriso do meu filho, das crianças do graacc, das pessoas que me amam de verdade, os amigos que sempre mandam mensagem, meu treinador e profissionais que me ajudam a chegar bem nesses diversos desafios, pensei na quantidade de quilômetros que tinha corrido até ali, e a difícil luta que é para ter o direito de dar a largada de uma corrida como essa.
Então agradeci a Deus,por essa experiência emocionante, onde me conectei, a pessoas isoladas na montanha, nunca imaginei um ser humano, morarem um lugar tão alto, viver uma vida sem nenhum conforto, mas que sabem receber, acolher, sorrir e ser gentis com todos que chegam,jamais vou esquecer o olhar de crianças, idosos enfim de todo o povo do Nepal, me dizendo Namastê, uma forma linda de reverênciar outra pessoa.
Senti um lugarcom dificuldades extremas, belezas extremas, e atitudes suaves leves, aprendi muito e sou feliz por isso.
Na minha volta,no aeroporto, não tinha, aquela concentração de pessoas para dar um abraço, mas tinha minha namorada a Maní, que representou muita gente, que torce por mim, tenho que agradecer de coração as mensagens enviadas, por pessoas de diversas partes do mundo.
Agradecer a Tegma ppor apostar no meu trabalho, o apoio da crocs e a Deus por me proteger nessa trilha tão difícil.
Agora, descanso, e começo a planejar 2012, com mais entusiasmo, determinação e fé, quero continuar inovando, e ousando, de forma segura e consciênte.
A avalanche atacou, e tive que reagir, com clareza, equilibrio e discernimento,com pensamento estratégico e foco a longo prazo.
Voltei sem sequelas, isso é o mais importânte, eu tinha prometido ao meu filho, que voltaria bem para brincarmos.
Obrigado
Carlos Dias
11 7439 4151
A avalanche ataca,temos que reagir
Carlos Dias
Sou ultramaratonista, formado em administração de empresas e pós graduado em psicologia organizacional.
Ajudo as pessoas através das minhas palestras, a atravessarem momentos adversos com uma postura mais vencedora.
Amo desafios e uso o meu esporte, a corrida, como uma ferramenta para ajudar crianças com câncer.
Já cruzei os ambientes mais extremos do planeta e nunca deixarei de sorrir mesmo que as avalanches da vida me ataquem.
O meu propósito é fazer dos meus passos um legado de educação para meu filho, aproximar pessoas e passar uma mensagem de entusiasmo por onde eu passar.