O próximo desafio do ultramaratonista Carlos Dias, patrocinado da Movement - líder nacional no segmento fitness e pela Skechers empresa americana de calçados, já tem data: 26 de julho de 2015. O ultramaratonista que acaba de enfrentar 42 maratonas diárias em prol das crianças do GRAACC já inicia uma rotina intensa de treinos e chegou ao Equador para uma aclimatação em Quito em altitude de 2890 metros, que vão garantir boa participação na oitava edição do Racing The Planet. Este ano a prova acontece no Equador, em um cenário com planalto acidentado, cachoeiras, vulcões cobertos de neve, florestas, trilha e aldeia inca.
O cenário é deslumbrante. Mas, para conhecê-lo é preciso muito treinamento. Afinal, são 250km de corrida em sete dias. Os riscos para quem quer disputar uma ultramaratona como a do Equador são grandes devido ao volume intenso de treino a que se submete o atleta. Há um alto risco de lesões, principalmente no aparelho locomotor, pois a sobrecarga nos músculos e articulações é muito elevada. A educadora física Pricsila Cesari, da Academia Just Fit, parceria da Movement esclarece que as lesões podem variar de bolhas nos pés a algo mais grave e sem cura. O volume intenso de treinos pode afetar o sistema imunológico do atleta e ocasionar doenças que vão de um simples resfriado a casos mais críticos, de difícil recuperação. A sobrecarga pode gerar doenças cardíacas, pois o coração é um músculo e como um músculo em fadiga é passível de lesões. "O ultramaratonista não é um super-herói, mas sim um superatleta que tem que ter treinos regulares devidamente planilhados por um profissional da área e especialista no assunto. Tem que ter um rígido acompanhamento médico e nutricional" - esclarece Priscila.
Carlos Dias sabe bem disso. Acostumado a correr em condições extremas, o atleta comenta que provas neste formato requerem pesquisa minuciosa sobre tipo de temperatura, altitude e detalhes sobre o terreno. Além de estar bem preparado fisicamente, é importante estar atento a questões fundamentais como o uso de protetor solar, por exemplo, que deve ser passado em todo o corpo, principalmente na nuca. Óculos reduzem os efeitos da claridade excessiva, roupas transpiráveis que são as mais indicadas em caso de altas temperaturas, e uma mochila de hidratação são indispensáveis. "Os cuidados são fundamentais para evitar que o organismo esquente excessivamente e cause uma hipertermia, além de espasmos musculares, tonturas e até desmaios" - comenta Carlos.
Esteiras são alternativas nos centros urbanos
Correr no frio também exige cuidados para evitar o risco de uma hipotermia - perda de calor do corpo. A corrida abaixo dos 10º exige luvas, gorro, segunda pele que permite o corpo transpirar e expulsar o suor sem encharcar e um corta vento para inibir a ação do vento gelado. Corridas abaixo de zero exigem roupa tecnicamente apropriada para as faixas de temperaturas locais. Para quem precisa treinar em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro outro inconveniente é a poluição. Segundo Carlos, já existem muitos atletas optando por máscaras de proteção. "Uma ótima alternativa, além, é claro de mais segura, é correr em esteiras, em ambiente controlado, pelo menos duas vezes na semana para manter um ritmo e não comprometer a saúde nas intempéries diárias dos grandes centros" - comenta Carlos.
Fonte: Trama comunicação |
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