Madagascar é cenário para celebração de vinte e um anos de corrida

Carlos Dias se emociona ao completar sua décima segunda ultra maratona de 250 km
Foto: Zandy Mangold

O ultramaratonista Carlos Dias viveu momentos de muita emoção, ao participar da sua décima segunda ultramaratona em lugares remotos,  se preparou durante um ano para realizar o sonho de correr na  Ilha de Madagascar.
Foto: Wladimir Togumi
Correu 250 km em sete dias percorrendo trilhas de pedras, areia, plantações de arroz com direito a ficar atolado na lama, cruzou diversos rios, subiu e desceu quenions, selvas e longas savanas. Além de correr em meio a praias paradisíacas e florestas de Baobás.
 Foto:Zandy Mangold
Foto: Zandy Mangold

Começou o seu desafio correndo em equipe fazendo ritmo com o dinamarquês naturalizado brasileiro Morten Helberg e Jane Carvalho de Salvador, mas no quarto dia a equipe se desfez, Morten decidiu sair por conta de enjoos e bolhas.
Foto: Zandy Mangold
 Carlos Dias continuou em busca do sonho de cruzar a linha de chegada. Juntamente com Jane Carvalho seguiu com um ritmo mais intenso e a cada dia sua vontade ia aumentando, a população local não deixava de entoar gritos de vai Brasil, ou boa jornada, depois de também obter duas bolhas por conta de muita mudança de terreno e muita água no percurso, Carlos Dias foi para o último dia determinado a não deixar nenhuma dor abalar sua vontade.
Foto: Zandy Mangold

Correu agradecendo cada abraço, cada sorriso e cada olhar de um povo que vive isolado no norte da maior ilha da África, enfrentando uma realidade duríssima, mas que não deixa de sorrir e ser gentil, ele correu dedicando o último dia ao povo Malagasy .
Foto: Zandy Mangold

Ele lembrou de cada passo dado em vinte e um anos de carreira na corrida, comemorado no meio do percurso desta ilha surreal, dedicou também a conquista ao seu filho Vinícius V. Dias, sua Mãe( falecida) e toda família,  as crianças do hospital GRAACC que trabalha combatendo e vencendo o câncer infantil,os patrocinadores Skechers Performance, Movement Fitness, Tegma Gestão Logística,  o apoio da Solo, aos especialistas do Sportslab, a fisioterapeuta Bárbara Lopes, o quiropraxista Thomas Hiroyuki e seu treinador Herói Fung.
Foto: Zandy Mangold

Ao final do último dia Carlos Dias  não segurou as lágrimas ao ver uma cidade inteira na rua aplaudindo a chegada da corrida, pegou a bandeira do Brasil que o acompanha a 21 anos e comemorou com seus amigos atletas de várias partes do planeta.
Foto: Marcel Favery
Além de Carlos Dias o Brasil foi representado com muita excelência  pelo atleta Marcelo Musial que fechou a prova entre os 50 melhores, Michael de São Paulo, Jane Carvalho, Mayra Jonhson, Morten Helberg e Monica Otero.O cinegrafista Marcel Favery registrou juntamente com o fotógrafo americano Zandy Mangold os momentos da jornada.
 Foto: Marcel Favery
 Foto: Marcel Favery
 Foto Marcel Favery
Foto: Marcel Favery

A lição que cada passo pode oferecer ao seu crescimento:” é que a humildade é um antídoto contra o orgulho! Ela tem o efeito de uma agulha com linha, alinhavando vidas, aproximando as pessoas, unindo mesmo os que são diferentes, enquanto o orgulho é como uma tesoura cega, que corta tudo o que encontra pela frente, machucando e danificando por onde passa. É bom sentir-se orgulhoso de si mesmo, ainda mais quando percebemos nossa capacidade de aprimoramento, de sermos cada vez melhores em nossas tarefas. Mas o orgulho nunca deve se impor, porque, se isso acontecer, você para de progredir, acha que não tem mais nada a desenvolver, e sabemos que isso não é verdade. Podemos ir cada vez mais longe” Livro o que realmente importa? 



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